Filha da ceramista famosa Rosa Côta e neta de Domingos Côto (o pai do galo de Barcelos) , Júlia Côta entrou cedo na arte da argila, ajudando a mãe em seus trabalhos e aprendendo com ela as técnicas e as inspirações deste tipo da arte. Modelando a vida na argila, e dando rédea livre à imaginação para produzir figuras de animais, retratos e figuras religiosas, geralmente reinterpreta-as numa mistura do respeito e imaginário, ou em representação de cenas do trabalho e do jogo da vida rural. Estes são alguns dos exemplos da variedade da simplicidade dos objectos, dos temas e das cores do que nós chamamos normalmente as figuras de Barcelos.
Júlia Côta é uma de poucas artistas que cría, recria e pinta as FIGURAS, o que lhes dá um carácter do originalidade possuindo uma marca muito pessoal.