Reaproveitando objectos que não desempenham mais a função para a qual foram criados, como caixotes de madeira, latas ou guarda-chuvas partidos em dias de temporal, o artista transforma materiais secundários através de um processo manual de valorização baseado na tradição luso-brasileira dos brinquedos artesanais, outrora tão populares. Formas e mecanismos são revisitados e apresentados com novas roupagens.
Apesar de as peças aqui expostas não poderem actualmente ser consideradas brinquedos, por não cumprirem as normas de segurança vigentes para o manuseamento por crianças, visto poderem apresentar arestas cortantes ou conter elementos de pequena dimensão que podem ser engolidas, a necessidade de interacção com as obras para accionar os seus mecanismos convida-nos a... brincar.
Simão Bolívar, Porto - 6 de Julho de 2007